Hoje é dia 5 de junho - dia mundial de meio ambiente.
O projeto MUDAMATA, como um ato simbólico de resistência, vai plantar na escola uma muda que ajuda a contar a história do "Ultimo Imperador". Não, não estamos falando do filme do Bertolucci que conta a história de Aisin-Gioro Puyi, o último imperador da China Imperial. Essa história é sobre o último Imperador do Brasil, D. Pedro II, e da sua admiração por outro "imperador"...
A "árvore do Imperador" ou Guapeba
(Chrysophyllum imperiale)
(Chrysophyllum imperiale)
Essa árvore era típica e comum nas encostas da Mata Atlântica, mas atualmente é raríssima e se encontra no livro "vermelho" de espécies em vias de extinção, como podemos ver na imagem destacada a seguir:
Um levantamento recente listou apenas 45 árvores conhecidas no planeta, sendo a maior parte delas espalhadas em Jardins Botânicos pelo mundo(Lisboa, Austrália, Bruxelas, Buenos Aires etc).
O mais incrível é que essa espécie pode mostrar como história, política e preservação ambiental podem ser intercruzar...
Isso por que há a "lenda" que essa árvore quase foi extinta por força da queda da Monarquia e da Declaração da República. O imperador ao ser deposto quase vitimou, por motivos Políticos, o outro "Imperador"... a Guapeba!
Se é verdade que os "Republicanos" mandaram derrubar todos os exemplares que existiam nos Jardins feitos por Auguste Glaziou (o paisagista do Império) a pedido de D. Pedro II, como uma forma de protesto contra a Monarquia, não sabemos, mas a sua presença nas matas já era rara, ao tempo de D.Pedro II, por conta do extrativismo excessivo para a produção de um excelente carvão.
Isso por que há a "lenda" que essa árvore quase foi extinta por força da queda da Monarquia e da Declaração da República. O imperador ao ser deposto quase vitimou, por motivos Políticos, o outro "Imperador"... a Guapeba!
Se é verdade que os "Republicanos" mandaram derrubar todos os exemplares que existiam nos Jardins feitos por Auguste Glaziou (o paisagista do Império) a pedido de D. Pedro II, como uma forma de protesto contra a Monarquia, não sabemos, mas a sua presença nas matas já era rara, ao tempo de D.Pedro II, por conta do extrativismo excessivo para a produção de um excelente carvão.
Mas a admiração dos "Imperadores", tanto de D. Pedro I quanto de seu filho, pela árvore ficou famosa ao ponto do seu nome científico apresentar a nomenclatura "Imperiale", dada em homenagem aos Monarcas.
A história só não teve um final pior por que a paixão de D.Pedro II fez com que ele enviasse como "presente" algumas mudas delas para Jardins Botânicos em Sidney, Lisboa, Buenos Aires e Bruxelas. E lá elas sobreviveram sofrivelmente até serem descobertas e poderem retornar a sua-nossa Terra natal - A mata Atlântica. Mas, isso apenas no início desse século...
O programa "Um pé de que?" sobre a Guapeba ou árvore do Imperador.
Esse link conta a história de como os republicanos "baniram" essa espécie dos parques e jardins por que ela era uma das árvores preferidas de D.Pedro I e do seu filho!
http://monarquista.com.br/linda-historia-de-como-o-republicano-de-nascenca-salta-o-ultimo-imperador/
Espero que o plantio de um espécie tão rara, em nossa escola, possa servir como um marco para que o projeto MUDAMATA continue a ampliar a discussão da necessidade de preservação da Mata Atlântica.
Viva o Imperador da mata Atlântica!
Abraços.
Tito Tortori