quarta-feira, 6 de novembro de 2013

BNH de Abelhas nativas!


Chegamos ao final de 2013 e as colmeias de Abelhas Nativas continuam progredindo...
               Então, considerando a importância do trabalho de polinização dessas pequenas criaturas e nossos objetivos com relação a educação ambiental, decidimos apoiar mais a atividade laboral das Abelhas jataí.
               A primeira ação, imediata, é no sentido de tentar preservar as colmeias. Estamos  sinalizando-as, mais claramente para a comunidade, de forma que ninguém (alunos, professores, funcionários, pais, visitantes etc) inadvertidamente possam prejudicá-las involuntariamente.
               As colmeias são muito discretas e só um olhar mais atento é capaz de percebê-las. Os tubinhos de cera da entrada da colmeia são pequenos e delicados e podem ser destruídos e a entrada pode ser obstruída por uma lata de lixo, caixa de material ou qualquer outro objeto, levando a colmeia à falência e ruína.
               Isso, por muito pouco não aconteceu com uma colmeia no pátio da educação infantil, quando uma caixa de material de esportivo quase obstruiu a entrada da colônia.

              
  A segunda ação, de médio prazo, objetiva a ampliação do número das colmeias, pois essas abelhas precisam de locais especiais para se instalar e nem sempre é possível para as princesas encontrar um bom local para a futura colmeia. Ou seja, as abelhas-princesas só podem virar “rainhas” se encontrarem um lar. Então, estamos ajudando-as instalando pequenos “apartamentos” para que elas possam iniciar novas colônias.
               Esses “apartamentos” são na verdade “armadilhas” feitas com garrafa PET, estrategicamente colocadas próximos as colônias para que as “futuras rainhas” possam fazer ali a sua morada!



               A terceira ação, de longo prazo, se refere a captura desses enxames e a transposição deles para caixas verticais de madeira(“casas” grandes espaçosas e confortáveis) que poderão ser instaladas em algum lugar especial e que, poderão servir, mais efetivamente, para mostrar aos alunos a organização social das colmeias, sua estrutura física e comportamento. Essa ação será importante para que as crianças e jovens possam entender vários conceitos ligados aos insetos sociais, contribuindo para uma percepção mais ecológica do nosso cotidiano.

              O nosso “BNH de Jataís” já conta com uma unidade pronta, à espera dos futuros inquilinos.


              Essa ação está totalmente alinhada com as metas gerais do projeto que envolve educação ambiental, reaproveitamento de materiais, sustentabilidade, uso das TICS  e cidadania ecológica.


Abraços.
Equipe do projeto MUDAMATA

Nossas Abelhas sem ferrão!

Nossas Abelhas sem ferrão
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Essa simpática figurinha aí da foto é uma abelha Jataí, uma das espécies de abelhas nativas da América do sul. Ela e as demais súditas fizeram uma colmeia para abrigar a rainha e todos os súditos reais na escola em que leciono.
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Muitas vezes vi pais e alunos preocupados em serem picados por esses pequenos, delicados e gentis insetos. Na verdade, todas as abelhas nativas ou abelhas "indígenas" (não sei se gosto desse termo!) não possuem capacidade de ferroar. Em geral são dóceis e o máximo de desconforto que podem causar é entrar no nariz ou se embaralhar no cabelo involuntariamente.
A colmeia pode ser facilmente identificada por um pequeno túnel de cera na entrada por onde podemos vê-las entrando e saindo.
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Frestas em troncos, rochas e mesmo paredes podem ser um local interessante para elas abrigarem seus pequenos "potinhos de mel".
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São insetos muito importantes por que fazem a polinização de diversos tipos de vegetais, incluindo, árvores nativas da mata atlântica.
Esse é o principal vínculo com o projeto MUDAMATA! Sem essas abelhas não haveria polinização, nem frutos, nem alimentos, nem sementes, nem vida....
 Bom, agora que sabemos que não há motivo para preocupação vamos tomar cuidado com esse nosso patrimônio?
Em 2011, Sônia e Sara da Biblioteca colocaram lá um aviso bem simpático convidando todos a respeitar essas abelhas inofensivas.
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Nesse momento estamos sinalizando todas as colmeias e tentando capturar enxames para criar em caixas pela escola!
Agora que já sabemos um pouco sobre elas, podemos aprender a apreciar e conservar essa espécie que, como a nossa, também é social.
Abraços. 
Projeto MUDAMATA!


Chorando Pitangas!

Você já chorou Pitangas?
Sabe aqueles dias em que se tem aquela sensação de que o “mundo, tudo e todos estão contra você”? Em que só se tem vontade de sentar e chorar até se acabar? Dos olhos ficarem “vermelho sangue” de tão esbugalhados?

Bom, se você viveu ou vir alguém nesse estado sabe o que é “chorar Pitangas”!
Essa expressão tem, desde suas origens, o sentido de "queixar-se", "lamuriar-se".  Na língua tupi, a palavra "pitanga" significa "vermelho". Assim, chorar as pitangas, segundo o folclore seria o mesmo que verter muitas lágrimas ou até os olhos ficarem avermelhados.
Então, a expressão “chorar pitangasurgiu no Brasil como uma adaptação (de influência Tupi-guarani) do ditado lusitano, conhecido  como “chorar lágrimas de sangue”, ou seja, “ se lamuriar por pouca coisa!”.
Leia a ficha técnica da mais nova convidada do projeto "MUDAMATA"! A princesa da restinga!
Não deixe de comentar, contar historias, lendas etc...etc...
Abraços.