quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sibipuruna - A Dama da Floresta Atlântica

Parece ouro, mas não é...Parece Pau-Brasil, mas não é... O que é o que é? Primeiro pinta o chão de amarelo e depois pinta de casquinhas secas... Quer sementes? Vá as favas!
Sabe de alguma "fofoca" curiosa sobre a "dama de ouro"? compartilhe!
Abraços. 

Jatobá

Alguém já ouviu falar de uma árvore com diâmetro de 8 metros na sua base? E que seriam necessário 15 homens de braços dados para circundá-la? Essa árvore gigante, descrita pelo naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, em sua expedição em 1819 pela Amazônia, seria um majestoso  jatobá. Conheça mais a espécie que produziu o árvore "gigante" ficou conhecida como a "Árvore de Martius" e de quebra aprenda a fazer um delicioso suspiro dela...rs 


Conhece alguma história legal sobre o jatobá? Compartilha com a gente?
Abraços.
Tito Tortori

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pau-Jacaré

Não deixe de ler outra postagem chamada a "mais famosa lenda inventada" do Pau-jacaré!


Conhece alguma história interessante sobre essa árvore? Compartilhe conosco, por favor!Valeu!

A mais famosa "lenda inventada" do Pau-Jacaré


Muitos e muitos anos atrás, muito antes do tempo existir, Nhanderuvuçú -  o Deus supremo - estava entediado, pois tinha todo o Universo e nada para fazer. Então, ele resolveu destruiu o universo e fazer uma reforma total, parte hidráulica, elétrica, tudo novo... E começou gerando uma alma positiva e uma alma negativa. Ao juntá-las Nhanderuvuçú deu origem a matéria. E foi com ela, e muita energia para trabalhar, que ele criou lagoas, rios, florestas e tudo mais.
Num lugar bacana na América do Sul, o "todo poderoso da cocada-preta", criou um spa de luxo misto de resort caribenho com Club Mediterranee. Porém, como nada é perfeito, uma dessas lagoas passou a ser habitada por Yara, uma criatura mitológica, quimérica, misto de linda mulher com um Yacaré. O Yacaré, iakaré ou jacaré, como chamamos, significa em tupi-guarani "aquele que olha para os lados". Bom, ele nunca olhava para frente por que tinha a boca cheia de dentes para lhe proteger e jamais olha para trás porque sua cauda musculosa rebatia qualquer perigo iminente. Então, o jacaré só preocupava seus flancos, uma combinação de Waterloo com calcanhar de Aquiles. Não que existissem inimigos, mas o yacaré sempre foi um bicho muito sórdido, ardiloso e pouco confiável.
Um dia Nhanderuvuçú resolveu pedir a Yara que tomasse conta de uma árvore muito importante, de tronco lisinho, que soltava muitas sementes que repovoavam as matas. Isso por que havia ordenado ao seu mensageiro Tupã – aquele que domina os raios e trovões – que derrubasse árvores mortas para renovar a vida nas matas - uma espécie de reciclagem divina. Mas, alertou Yara dizendo: “Você sabe que Tupã não está enxergando bem e a pontaria já não é essas coisas e eu não quero que essa árvore seja sacrificada!”. Yara respondeu “prontamente”, “claro”, “sem problemas”, como todos dizem quando dão pouco interesse àquilo que foi pedido.
Yara estava de olho em um jovem indígena, de nome Itapiru, que parecia apetitoso, gastronomicamente falando. E usou todos os seus encantos para enfeitiçar o jovem indígena vir se banhar com ela, o que não foi muito difícil. Mal Yara tinha se transformado em um yacaré e estava levando Itapiru para o fundo do lago, quando Tupã começou a roncar seus raios. Tupã para compensar a vista cansada, tinha a estratégias de disparar o dobro, o triplo de raios para cumprir a missão dada por Nhanderuvuçú. Serviço de Tupã terminado, Nhanderuvuçú foi ver a sua árvore preferida e encontrou-a morta e escurecida pelos raios. Ao procurar Yara encontrou-a na forma do yacaré saboreando o pobre Itapiru. Como castigo, o Deus supremo matou a Yara e usou a pele-casca do yacaré para cobrir o tronco e trazer a pobre árvore de volta à vida.
A partir daquele dia, essa árvore passou a ser chamada de pau-yacaré ou pau-jacaré, como conhecemos e todo mundo pode finalmente passar a tomar banho nas lagoas sem tanta preocupação com a Yara.
Moral da história!
I: Quem não tem lenda caça com lenda inventada!
II: Em rio que tem Yara, jacaré nada sem casca!
III: Cuidado com o que você quer comer para não ser devorado antes;
IV: Manda quem pode, obedece quem é obediente!

Obs: Essa é uma lenda inventada, pois por mais que procurasse não encontrei nenhuma lenda, causo ou história interessante sobre essa árvore tão legal! Então, por favor, a única fonte possível é a inventividade das caraminholas humanas.

Lenda do Guapuruvu


Uma lenda vem de muitos anos sendo transmitida na oralidade dos índios Tupis que viviam na região do Vale do Paraíba e pelos Tupinambás do Litoral Norte, em registro de Mariza Taguada.
Quando ainda não havia tanta tribo nessa terra, há muitos e muitos anos, por aqui vivia um jovem e forte guerreiro chamado Guapuruvu.
Certa noite não conseguindo dormir, por causa de uma misteriosa inquietação, saiu da rede e caminhou pela floresta mal iluminada por causa da lua nova. Dentro da mata distinguiu um vulto dourado movendo-se  por entre as folhagens. O corajoso e inconseqüente guerreiro embrenhou-se na mata atrás daquele brilho, quieto e rasteiro, como uma grande onça.
Guapuruvu, fascinado pela luz dourada chegou à nascente de um rio e assustou-se ao ver uma linda mulher de corpo dourado e longos cabelos negros banhando-se nas singelas águas. O mais espetacular era que as gotas d'águas que a tocavam transformavam-se em pepita de ouro e rolavam para dentro do rio.
O guerreiro sentiu o coração bater forte e temendo que a formosa moça percebesse sua presença escondeu-se, permanecendo no mesmo lugar, hipnotizado, a noite toda, até o dia amanhecer e voltar para a aldeia. Os dias se passaram e todos da tribo notaram o olhar desvairado que Guapuruvu lançava à mata e a agitação que tomava conta dele enquanto esperava pela lua nova... Ansioso para encontrar sua amada.
Assim, na primeira noite da lua nova ficou à espreita e não viu a linda mulher. Retornando à aldeia nem conseguiu caçar ou pescar. Os outros perguntavam o que ele tinha, mas ele nada dizia. Na noite seguinte retornou à trilha do rio. A escuridão era tanta que Guapuruvu tropeçou e machucou-se nos cipós, galhos e raízes até chegar à nascente do rio. Foi quando viu uma luz achegando e transformando-se na linda jovem. Inebriado, soltou um suspiro alto, atraindo a atenção da jovem que, assustada, fugiu deixando para trás um rastro de poeira púrpura.
Guapuruvu passou horas e horas chorando à beira da nascente e pedindo para que ela voltasse. A linda moça, depois de passar o susto, atraída por aqueles lamentos tristes e aquelas juras de amor que o rapaz não cansava de repetir, apareceu para o jovem guerreiro que, de tanta  felicidade,  lançou-se aos pés da amada jurando amor eterno. Ela se apresentou como a Mãe do Ouro, disse que era a guardiã das florestas e protetora dos animais. Ia sempre até o rio banhar-se, pois sua missão era a de criar pepitas de ouro.
Explicou ao jovem Guapuruvu que ela não podia casar-se com ele, nem dar-lhe filhos como as moças da tribo, mas corresponderia ao seu amor.  Dessa forma nas noites de lua nova o  jovem Guapuruvu saía da aldeia para encontrar e amar a Mãe do Ouro.
 Os anos se passaram e o índio guerreiro envelheceu enquanto que a Mãe do Ouro continuava jovem e bonita. Mas o amor dos dois não foi afetado por isso. Certa noite ele pressentiu que aquela seria sua última lua em vida. Já muito velho, com extrema  dificuldade, chegou à nascente do rio onde a Mãe do Ouro já o aguardava. Ele, comovido em deixá-la, despediu-se suspirando amores eternos.
Abraçaram-se enternecidamente mas quando Guapuruvu fechou os olhos, transformou-se em uma grande e frondosa árvore de madeira forte, ereta, ao pé da nascente, pois dessa forma para sempre veria sua amada. A Mãe do Ouro profetizou que o amor deles seria eternizado nas raízes, no tronco e nos fortes galhos da árvore Guapuruvu e  que a árvore serviria aos índios quando transformada em canoa de um pau só. Por isso, quando em noite de lua nova, vemos um rastro de ouro passeando pela mata é a Mãe do Ouro que vai namorar o Guapuruvu.
Quem sabe, lá pelas altas horas da madrugada, numa noite de lua nova, ao passarmos  pela praça José Molina na Vila Industrial possamos ver um rastro de luz abraçando o maravilhoso Guapuruvu.

domingo, 13 de outubro de 2013

Castanha-do-Maranhão

A Castanha-do-Pará todo mundo conhece, certo? Mas, e a nossa "castanheira" da Mata atlântica? Você conhecia? Não, né? Bom, na verdade essa árvore não é nem tão rara, sendo inclusive, esporadicamente, usada na arborização de ruas.
É uma árvore muito importante por que além do seu uso na alimentação humana (suas sementes são comestíveis) - também é chamada, por isso, de amendoim-de-árvore - ela tb fornece alimento para a fauna, principalmente para roedores como cutias, preás e aves...
É uma espécie muito interessante em projetos de educação ambiental por que suas sementes germinam com facilidade e com muito vigor. As crianças sempre ficam impressionadas com a brotação das mudas dessa espécie.
Com vcs...a nossa "castanha"...Castanheira da Mata Atlântica! Que é do Maranhão, mas também de muitos outros estados brasileiros!
Você já comeu Castanha do Maranhão? Conhece alguma história legal sobre essa árvore? Compartilhe com a gente! Não deixe de comentar...Abraços.
Tito