Primeiro ATO:
"MATO"
Definição:
“Matos” ou “inços” são plantas espontâneas, nativas e ou exóticas que germinam naturalmente, a nossa revelia, em qualquer porção de terra revolvida, no solo e em vasos de planta. São as famosas e conhecidas "ervas daninhas" como diversos tipos de capim, caruru, serralha, dente de leão, etc.
Senso comum:
Como não poderia deixar de ser a percepção do senso comum é reducionista e pejorativa, pois desconhece suas utilidades e potencialidades econômicas. Portanto, o "Mato" inclui plantas comuns, sem aparente valor, resultantes do desequilíbrio ambiental e que atrapalham ou prejudicam o cultivo de outras plantas.
Bom, pelo menos é isso que está "salvo e gravado no HD Neural" do bom e velho senso comum ou sabedoria popular!
Informações divergentes:
Aquilo que a "sabedoria popular" atribui o status "Sem valor", é na verdade o resultado da ignorância coletiva sobre as espécies naturais que se apoderou homem urbano, principalmente, devido ao seu distanciamento do ambiente natural e a sua aculturação em termos de biodiversidade. O "mato" só existe na mente dos ignorantes. Portanto, "Daninha" é um conceito humano. É próprio da situação em que desejamos controlar o ambiente, e suas espécies, para que possamos provocar o nosso próprio desequilíbrio ambiental, como no caso de uma monocultura. Então, as demais espécies passam a estar na condição de "danosas".
Verdade:
Muitos dos "matos" são espécies herbáceas pioneiras capazes de ocupar nichos ambientais degradados sim, mas de importância vital para a sucessão ecológica e recomposição ambiental de qualquer área. Algumas desses plantas são comestíveis e, atualmente, estão sendo muito estudadas, como uma solução para a crise na produção de alimentos e garantia de segurança alimentar...
Continua na próxima postagem denominada "Segundo ATO":
Abraços.
Tito
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